Sou atriz, cantora, gaúcha, escorpiana. Graduada em Teatro na UFRGS, comecei a fazer teatro aos 14 anos, em Porto Alegre onde atuei em diversas produções teatrais, dentre elas Lady Day, com direção de Marco Mafra. Após um tempo em São Paulo, vim morar no Rio de Janeiro em 2011 e cá vivo até agora. No Rio, trabalhei com a Cia Ensaio Aberto no espetáculo Havana Café de Luiz Fernando Vaz Lobo, vivi Clara Nunes em A Sabiá – Tributo a Clara Nunes, de Cazé Neto, entre outras peças. Fui premiada como melhor atriz no Brazilian Film and Television Festival of Toronto - BRAFFTV 2014 com o filme O Sol pode Cegar, de Toti Loureiro. Como produtora tive o prazer de fazer parte de projetos sociais como o Agência de Redes para a Juventude, de Marcos Faustini, e outros projetos culturais como o Teatro de Cama. Atualmente faço parte da Cia do Grupo Nós do Morro e desenvolvo projetos musicais.
Este espetáculo tem por objetivo homenagear, polemizar, desatar, promover, reafirmar, representar, ruir, reencontrar, julgar e acarinhar a figura de Billie Holiday. Considerada a maior intérprete que o jazz já produziu, Billie traz consigo uma biografia emocionante em toda sua humanidade. Da infância pobre à prostituição, das prisões ao estrelato, dos conflitos raciais ao envolvimento com drogas, tudo é permeado pela atmosfera da mulher que viveu por amor e musica.Acima de tudo, este espetáculo intenta participar a todos a história de uma mulher que traz em sua biografia conflitos ainda enfrentados por tantas outras divas da vida cotidiana cujos nomes não conhecemos, mas as reconhecemos espalhadas pelas ruas do Brasil ou de qualquer lugar do mundo.